Humanidade sem Raças?

Bem pessoal, aí vaí uma idéia para reflexão sobre evolucionismo, genética e cultura, através de um livreto lançado em 2008, com autoria do geneticista Sérgio Pena. Livro com texto simples e que nos convida a uma análise crítica do que se conhece sobre o assunto e daquilo que as sociedades têm vivido em relação a esse "conhecimento". Muito interessante para o trabalho em salas de aula de ensino médio e meio acadêmico!
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Patrick P. Fernandes.
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O autor examina a questão sob o prisma da biologia e da genética moderna, com uma perspectiva histórica. E propõe, já no trecho de abertura do livro, a necessidade da "desinvenção" imediata do conceito de "raças".
"Perversamente, o conceito tem sido usado não só para sistematizar e estudar as populações humanas, mas também para criar esquemas classificatórios que parecem justificar o status quo e a dominação de alguns grupos sobre outros", afirma o autor. "Assim, a sobrevivência da ideia de raça é deletéria por estar ligada à crença continuada de que os grupos humanos existem em uma escala de valor."

Vale acrescentar, ainda, um outro trecho do início da obra:

"O que proponho para o século 21 é (...) um novo paradigma genômico/individual de estrutura da diversidade humana, que vê essa espécie dividida não em raças ou populações, mas em seis bilhões de indivíduos genomicamente diferentes entre si, mas com graus maiores ou menores de parentesco em suas variadas linhagens genealógicas.
Este (...) novo modelo genômico/individual valoriza cada ser humano como único, em vez de enfatizar seu pertencimento a uma população específica, e está solidamente alicerçado nos avanços da genômica, especialmente na demonstração genética e molecular da individualidade genética humana e na comprovação da origem única e recente da humanidade moderna na África. Ele é fundamentalmente genealógico e baseado na história evolucionária humana - enfatiza a individualidade e a singularidade das pessoas e o fato de que a humanidade é uma grande família. Nele, a noção de raça humana perde totalmente o sentido e se desfaz como fumaça."
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É possível conferir mais detalhes e parte da publicação no endereço eletrônico:
http://holocausto-doc.blogspot.com/2009/09/humanidade-sem-racas.html

Vídeos Youtube por Lena Ribeiro Leitão

Gente, na minha opinião, em aulas de ensino médio principalmente, a Internet é um recurso a ser explorado incansavelmente! E dentro dela há, em particular, o Youtube, que está cheio de possibilidades de uso em sala de aula e fora dela, fazendo com que os alunos se sintam estimulados a pesquisarem sobre o conteúdo em casa.

Seguem dois vídeos que eu acho espetaculares, sobre citologia. Apesar de terem textos/áudio em inglês, o professor pode passar a tradução destes, ou então criar um roteiro para os alunos se situarem nos vídeos.

Inside the Cell



Esta animação ilustra especificamente o processo de mitose, frequentemente apresentado em apenas duas dimensões pelos livros e apostilas. Dessa maneira, o aluno consegue visualizar as organelas com muito mais detalhes, sem precisar ficar imaginando.

The Inner Life of the Cell



Este é muito mais rico em detalhes do que o anterior, ele mostra claramente as proteínas carreadoras, o citoesqueleto, a síntese protéica, a atividade do Complexo de Golgi, a diapedese. Sugiro que este seja acompanhado pelo professor, visto que mostra os processos de maneira muito mais complexa que o outro vídeo.

É isso, espero que tenham gostado, eu pelo menos adorava esse tipo de recurso quando estava no Ensino Médio, e também da faculdade.
Beijos,
Lena Ribeiro Leitão

Salve a Amazônia! Postado por Tatiane Rodrigues Costa


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Estudo: 40% da Amazônia pode desaparecer até 2050

Por volta de 40% da floresta amazônica desaparecerá antes de 2050 se nada for feito para impedir sua destruição, não apenas em terras públicas mas também privadas, afirmam os autores de um estudo que será publicado na edição de quinta-feira da revista britânica Nature.

A proteção das reservas naturais públicas não bastará para proteger do desmatamento a parte brasileira da Amazônia, dada a extensão atual do rebanho e do cultivo de soja nesta região, que conduz, entre outras coisas, à construção de estradas, destacam os cientistas.

Segundo o principal autor do estudo, Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se o desmatamento descontrolado prosseguir, seis bacias hidrográficas da Amazônia perderão pelo menos dois terços da camada florestal.

Além disso, 25% das 382 espécies endêmicas de mamíferos perderão mais de 40% de seu habitat, concluíram por meio de um programa de computador.

Além de criar parques públicos de preservação ambiental, afirmam os autores do estudo, é necessário obrigar os agricultores a gerenciar suas explorações respeitando técnicas de desenvolvimento sustentável, inclusive com a aplicação de multas financeiras contra os resistentes.

"A rede de áreas protegidas da bacia do Amazonas pode permitir proteger uma grande parte da diversidade da região em termos de mamíferos, mas não impedirá o empobrecimento das bacias hidrográficas e das eco-regiões", concluem os autores do estudo. O documento pede a extensão destas zonas para evitar a degradação dos ecossistemas regionais da floresta tropical, como já acontece em outros locais do trópico.

Site do GreenPeace:

http://www.greenpeace.org.br/amazonia/proteste/?click=1

SE CADA UM FIZER A SUA PARTE JÁ VAI SER UM GRANDE PASSO! DEVEMOS DAR AOS NOSSOS ALUNOS A NOÇÃO DA DIMENSÃO EXATA DOS ESTRAGOS QUE ESTÃO SENDO OCASIONADOS NO PULMÃO DO PLANETA: A AMAZÔNIA BRASILEIRA!

Sugestão para trabalharmos com nossos Alunos em nossas Aulas de Ciências.



Postado por: Elisângela May



O Filme - WALL-E considero um ótimo Artefato Cultural

WALL-E é um longo metragem de animação que teve sua estréia em 2008.
Conta a história de um robô que foi deixado na Terra para fazer a limpeza do planeta. Nosso planeta foi soterrado pelo lixo produzido pelos seres humanos e por isso todos os habitantes tiveram que abandonar a Terra.
O filme inicia com um impressionante panorama da Terra completamente tomada por lixo.
WALL-E é o nome dado a uma frota de robôs encarregados de limpar de todo o planeta para que seus habitantes pudesse retornar em 5 anos, mas isso durou 700 anos. As frotas de robôs deixaram de funcionar restando apenas um WALL-E que é o protagonista do filme.
Este robozinho adquiriu a capacidade de se auto reparar e trabalhava sozinho, recolhendo, capitando e empilhando lixo. Juntava inúmeros artefatos humanos que encontrava durante seus dias. Dentre os diversos artefatos que juntava e colecionava em sua casa estavam isqueiros, lâmpadas, aparelho de VHS, uma fita de filme “Hello, Dolly” que assistia sempre,bichinho de brinquedos e muitos outros.
Durante este 700 anos em que ficou sozinho WALL-E desenvolveu consciência e personalidade. Interessou-se pela cultura de um povo que jamais conheceu, desenvolveu respeito pela vida que conhecia apenas através de um simples broto de alguma planta e de uma baratinha de estimação.
Num dia, dentre tantos de solidão, desce do céu uma espaçonave para examinar a Terra e deixa uma robô chamado Eva. Eva era uma nova espécie de robô com a missão de procurar exemplares de vegetais vivos, que significaria que a vida se tornou sustentáveis novamente.
WALL-E conseguiu se comunicar com Eva e mostrou a ela todos os artefatos que colecionava em sua casa entre eles um broto de uma planta. Eva cumpriu sua missão e retornou a estação espacial Axion onde encontravam-se seres humanos. WALL-E foi junto porque não queria deixá-la ir embora.
Na nave Axion os robôs é que faziam todas as atividades, as pessoas eram extremamente obesas e não andavam, flutuavam em cadeiras. Elas relacionavam - se através de computadores. Isto mudou quando EVA e WALL – E retornaram a nave.
Os robozinhos acabaram fazendo com que os humanos lembrassem como é ser humano.
Visto que eles trouxeram vida para dentro da nave.
Quando Eva chega com a planta e dá a notícia ao comandante da nave que encontrou vida na Terra, o comandante que é humano, exita num primeiro momento, mas acaba se interessando em saber como seria a Terra e começa uma grande luta contra os robôs que eram os que realmente comandavam a nave. Os robôs negavam-se a retornar a Terra porque receberam a 700 anos a diretriz A113 que foi enviado pelo seu presidente dono da BNL, empresa responsável por mandar os seres humanos para o espaço. Esta empresa é a que tinha ficado também com a função de cuidar da limpeza da Terra.
Durante esta disputa com os robôs da nave, WALL-E aleija-se e precisa de raios solares que era só encontrado na Terra.
Axion consegue retornar a Terra e Eva voa até a suposta casa de WALL-E, onde repõe as peças com defeito. Quando as peças são recolocadas WALL-E fica sem personalidade deixa Eva desapontada, mas ao receber um beijo WALL-E consegue recompor-se. Os humanos plantam o broto que Eva havia levado até eles e voltam a recolonizar a Terra.

Este filme é um bom artefato cultural para ser trabalhado em uma aula de ciências. Porque ele aborda questões de ecologia, saúde, beleza, relacionamento e cultura.
WALL-E faz um alerta Ecológico sobre a quantidade de lixo que produzimos diariamente. Faz-nos levantar uma série de questionamentos:
- quanto de lixo produzimos diariamente?
- a todo o momento surgem novas tecnologia e o que fazemos com nossos equipamentos velhos?
- para onde é encaminhado nosso lixo?
- tem países que estão exportando lixo?
- colocar mais lixeiras nas ruas ajuda a resolver o problema?
- não seria o lixo um grande negócio para ser explorado?
- tem muito lixo espacial girando ao redor do nosso planeta?
Faz-nos pensar que tudo ou quase tudo que produzimos vira lixo.
Com WALL-E podemos levantar também o tema da obesidade, que já é um fato discutido freqüentemente na mídia e no mundo científico. As facilidades da vida moderna e as mudanças nos hábitos alimentares, o sedentarismo acabam comprometendo nossa saúde.
Podemos fazer uma reflexão com nossos alunos sobre seus hábitos alimentares, a importância de comer alimentos saudáveis e manter o corpo em movimento praticando algum tipo de atividade física.
No filme a população havia perdido a habilidade de andar, sua sustentação óssea estava comprometida.
Na nave todos eram obesos e isto para eles era normal. Pudemos fazer uma ligação com a aula presencial que tivemos com o professor no pólo, onde trabalhamos o corpo nas mais diversas formas. O corpo mudo conforme o tempo e o modo como vemos este corpo. A imagem do corpo muda ao longo da história, são produtos construídos neste momento que se naturalizam entre nós. E naquele momento do filme a obesidade era normal.
A moda também era abordada no filme. Ela mudava muito rápido se hoje a moda fosse usar vermelho, então todos usavam vermelho.. O ritmo era mais acelerado que o nosso mais não era muito diferente de hoje. O consumismo era algo que ficava bem claro. E sabe-se que ao se consumir algo ou imagem se consome modos de ser, ver e pensar.
No filme os personagens falavam muito pouco suas falas eram bem colocadas, porque nos faziam refletir e rever alguns conceitos sobre nosso modo de viver e de se relacionar com o mundo.
Duas frases que achamos interessante discutir:
“Eu não quero sobreviver, eu quero viver”.
Esta frase surgiu a partir do momento que o comandante teve contato com o pequeno broto vindo da Terra. O broto verde pareceu despertar nele uma vontade de viver, de lutar pela vida e reconstruir o planeta que seus ancestrais destruíram.
Pensamos como seria a vida sem o verde de nossas matas, sem o mar, os rios....
A geração que vivia na nave não tinha mais contato com nosso planeta, eles não se preocuparam e transmitir a seus descendentes a história de como era a vida na Terra.
O pequeno broto fez nascer neles à vontade de ir de encontro as suas origens, entender seu passado, sua história, sua cultura.
“Você não desistiu da plantinha”
Esta frase foi dita pelo comandante à EVA.
A robozinho e WELL-E não desistiam nunca e nós será que não estamos desistindo?
Este artefato cultural é uma ficção científica e parece não estar tão distante de nós. Lógico que um robô não se apaixona por outro robô, mas os dois apaixonados nos deram uma boa lição.
Seria interessante começarmos a pensar e a observar que muitas coisas que pareciam impossíveis há tempos atrás hoje já são realidade.
Precisamos olhar nosso mundo com um olhar não condicionado. Vemos tantas coisas ao mesmo tempo, num mundo onde tudo passa rápido que acabamos nos atrapalhando muitas vezes.
O filme WALL-E permite trabalhar alem dos temas de biologia, filosofia, sociologia, psicologia. Podemos trabalhar a interdisciplinaridade.
É uma animação infantil com questões muito interessantes para nós alunos e professores.
Postado por: Elisângela May

Trabalhando conceitos biológicos através de ilustrações - Postado por Talita Simões




A utilização de charges e ilustrações de via humorística no ensino de biologia e ciências, serve como um recurso didático-pedagógico de fácil utilização em sala de aula, para auxiliar na compreensão de diversos assuntos da disciplina de biologia.

O uso deste recurso para o ensino de biologia, assim como para outras disciplinas, apresenta um aspecto interessante, visto que é facilmente encontrado em jornais, revistas, internet e diversos outros locais, tratando dos mais diversos temas e, de forma lúdica, trazendo as mais diversas mensagens que são compreendidas e interpretadas pelos jovens, provocando nos mesmos muitas vezes, uma assimilação de conceitos não verificada quando utiliza-se somente linguagem verbal.

A imagem funciona como um elemento de interação entre a língua e o indivíduo, e exercendo influência na produção do sentido, sendo que esta produção dentro da linguagem não-verbal dá-se de forma natural, pois é trivial lermos as imagens mesmo sem possuir uma alfabetização prévia. Entretanto, a imagem não traduz a palavra, ela traduz a idéia. A palavra fala da imagem e até mesmo pode descrevê-la, mas não pode desvendar seu valor significativo. O gênero Charge pode ser considerado como ferramenta educativa, na medida em que age discursivamente numa situação definida por uma série de parâmetros e com ajuda de um instrumento semiótico – o intertexto.

Desta forma a Charge pode ser vista como um agente facilitador da conexão prática para os docentes das mais variadas áreas do saber, uma vez que estimula várias competências cognitivas e emocionais do educando. O trabalho com a Charge não é um subterfúgio pedagógico para o ensino, mas sim um meio de integração com as mais diversas fontes de cultura e fatores socioeconômicos atuais, ela pode ser muito dinâmica e atualizada e interage com o processo histórico em que se constitui.

O gênero Charge é uma obra provocadora, pois pode ser classificada como uma crônica visual. É uma testemunha gráfica de comportamento, costumes e hábitos, gravados em seus traços caricaturais. Assim, o uso de ilustrações conduz a um despertar para outro olhar, fazendo com que os leitores reavaliem sua postura. É um jogo que por vezes o leitor pode vir a ser impulsionado pela emoção e/ou pela crítica. A leitura de imagem é ativa ao mesmo tempo intelectual e emocional.

O objetivo principal é despertar no educando, de forma lúdica, o desejo de conhecer e assimilar os conceitos básicos da disciplina de biologia.

Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1082-4.pdf

Biólogos de jardim ajudam a catalogar espécies - Postado por Talita Simões


Se os seres viventes forem protegidos, o entorno físico será salvo automaticamente, segundo Edward Osborne Wilson, prestigiado biólogo e pai da Enciclopédia da Vida, que se propõe criar uma pagina na Internet para cada uma das mais de 1,8 milhão de espécies conhecidas. O clima e a água são partes do entorno físico que dependem do vivente (árvores, insetos, outros animais) para se manterem limpos, saudáveis e equilibrados. Mas o público não compreende bem essa realidade fundamental, e há poucos avanços na hora de prevenir a destruição de ecossistemas e espécies, disse Wilson à revista britânica New Scientist. Por isso que em 2003 este cientista propôs criar na Internet uma Enciclopédia da vida, interativa e acessível para o público.

Lançada em 2008, a Enciclopédia cresce rapidamente, com 170 mil inclusões de dados, cerca de 30 mil imagens fixas e vídeos, alguns fornecidos pelo público. “Queremos comprometer o público. Com a Enciclopédia da Vida podem ser pesquisadas espécies que encontram em seus quintais e bairros e informar suas descobertas”, disse James Edwards, diretor-executivo deste projeto, que tem sede no Instituto Smithsoniano, em Washington. “Nos encantaria que todos se convertessem em ‘biólogos de campo’ e apresentassem o que encontrassem”, acrescentou. A compreensão e o apoio da sociedade são cruciais para reduzir e reverter a perda de ecossistemas e espécies, disse Edwards à IPS, ressaltando que “se não pudermos fazer isso, todos estaremos em graves problemas”.

Os dados e imagens incluídos por observadores de aves, biólogos em seus quintais, estudantes e amantes da natureza em geral serão publicados nas páginas com um fundo amarelo, o que indicará que a precisão do conteúdo não foi verificada por nenhum especialista. Depois os cientistas avaliarão a informação, farão algumas perguntas e, se os dados forem corretos, o fundo amarelo será eliminado, explicou Edwards. A Enciclopédia da Vida convida para o envio de comentários e permite aos usuários escrever suas próprias etiquetas que identifiquem temas relacionados ao que publicaram, aos efeitos de tornar mais fáceis as buscas de conteúdos, sendo que estas também podem ser feitas por meio de palavras-chave.

Estão sendo criadas versões regionais da Enciclopédia da Vida para proporcionar um serviço melhor aos usuários que não falam inglês. Nas áreas rurais da Costa Rica, estudantes secundários treinados por especialistas do Instituto Nacional de Biodiversidade publicarão seus dados em espanhol, em uma versão centro-americana do projeto. “Coletaram informações muito boas sobre os pássaros e macacos existentes nos arredores de sua escola”, disse Edwards. Os estudantes do ensino superior na América do Norte já têm várias centenas de paginas na Enciclopédia, devidamente examinadas por especialistas, sobre fungos, sapos e salamandras. Também estão em debate projetos-piloto para universitários do Quênia e de alguns países sul-americanos, acrescentou. “Buscamos aproveitar os olhos e a capacidade intelectual coletiva de centenas de milhares de usuários para descobrir informação nova e intrigante, bem como para compartilhar observações”, explicou Edwards.

Os especialistas também estão usando a Enciclopédia de maneiras surpreendentes e engenhosas. Por exemplo, realizam buscas para encontrar características unidas dentro das espécies, com sua expectativa de vida, para saber porque algumas espécies estreitamente relacionadas vivem mais do que outras, abrindo novos caminhos de pesquisa sobre o envelhecimento humano. Algumas borboletas que se alimentam de frutos vivem mais tempo do que outras espécies relacionadas, o que leva a novas pesquisas sobre o papel dos genes, dos aminoácidos e das fontes alimentares no processo de envelhecimento.

O ciclo vital de um morcego latino-americano é curiosamente longo, se comparado com roedores de tamanho semelhante, talvez pela capacidade de um corpo de manter uma condição fisiológica mais estável, reduzindo a deterioração celular normal. “A maioria das espécies não foi estudada de modo medicamente relevante”, disse Holly Miller, especialista em biologia do envelhecimento no Laboratório Biológico Marinho de Woods Hole, no Estado norte-americano de Massachusetts.

“A Enciclopédia da Vida está simplificando essas pesquisas por meio da criação de uma referência acessível para os nomes científicos e comuns das espécies, o tamanho do corpo, idade de reprodução, habitat, localização geográfica, temperatura e muito mais, tudo o que pode ser relevante para revelar os segredos da longevidade”, disse Miller em um comunicado. Como os cartazes de “procurado” nas agências dos correios, a Enciclopédia da Vida facilitará o reconhecimento público e a criação de consciência sobre essas espécies invasoras através de descrições detalhadas e mapas, ajudando a reduzir sua propagação mundial e a implementar medidas de mitigação mais rápidas e efetivas.

Uma dessas espécies invasoras é a traça Cameraria Ohridella, procedente dos Balcãs e que agora devasta castanheiras da Índia, populares em parques e jardins de toda Europa. “Como se tivesse sido aberta uma caixa de Pandora, esta traça descoberta em 1984 na Macedônia se propagou como fogo após uma provável liberação acidental ocorrida em 1989 perto de viena”, disse David Lees, do Museu de História Natural de Londres e do Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França, em Paris. “Agora, está mais ou menos perto da Europa e representa uma ameaça aos ecossistemas do sudeste da Ásia, América do Norte e outras partes, onde houver as belas castanheiras da Índia”, acrescentou.

Completar toda a Enciclopédia da Vida consumirá 10 anos e até US$ 100 milhões. “Estamos um pouco atrasados, mas o projeto vai acelerando”, disse Edwards. Embora o mundo esteja se conscientizando dos perigos que representa a mudança climática, o público corre o risco de perder o planeta, algo que compreende escassamente, alertou Wilson. No mundo há “pequenas criaturas sobre as quais a maioria das pessoas não ouviu falar; 99% dos organismos da Terra são extremamente pequenos”. A Enciclopédia da Vida se tornou uma base maravilhosa a partir da qual se pode pesquisar sobre milhares de espécies que não conhecemos”, acrescentou. Por Stephen Leahy, da IPS/Envolverde.

Água: Até quando teremos? - Postado por Luciano Medeiros

Visto pelo lado de fora, o planeta deveria se chamar água. Com algumas "ilhas" de terra firme, cerca de 2/3 de sua superfície são dominados pelos vastos oceanos. Os pólos e suas vizinhanças estão cobertos pelas águas sólidas das gigantescas geleiras. A pequena quantidade de água restante divide-se entre a atmosfera, o subsolo, os rios e os lagos. Estimam-se em cerca de 1,35 milhões de quilômetros cúbicos o volume total de água na Terra. Todo mundo sabe que o Planeta Terra é formado por muita água, mas... 97% da água disponível na Terra é salgada e está em oceanos e mares; 2,493% é doce, mas se encontra em geleiras em geleiras ou regiões subterrâneas, de difícil acesso e 0,007% é doce encontrada em rios, lagos e na atmosfera, de fácil acesso para o consumo humano.
Mesmo assim, durante milênios a água foi considerada um recurso infinito. A generosidade da natureza fazia crer em inesgotáveis mananciais, abundantes e renováveis. Hoje, o mau uso, aliado à crescente demanda pelo recurso, vem preocupando especialistas e autoridades no assunto, pelo evidente decréscimo da disponibilidade de água limpa em todo o planeta. Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial à existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do planeta, a água é um bem comum a toda a humanidade.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar. Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.
"Por isso devemos fazer a nossa parte e tentar poupar o pouco de água que temos. Nossa região é dotada de grandes belezas naturais como as aguas termais da Guarda e Rio do Pouso, além de Gravatal que é a cidade vizinha. Mas apesar de termos essa abundância de agua em nossa região e também morarmos em uma região onde temos chuvas contantes, devemos preservar tudo isso. Não poluindo nossos rios e evitando o desperdicio das aguas."
Outros artigos que podem ser usados em sala de aulas relacionados a ciencia pode ser encontrado em http://www.portalbiologia.com.br .

Sites sobre Biologia! Vale a pena conferir! Postado porTatiane Costa

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BIOLOGIA

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Animais em extinção Biotecnologia Genética Répteis
Anfíbios Botânica Insetos Sangue
Aves brasileiras Cadeia Alimentar Mamíferos Sistema Circulatório
Bactérias Corpo Humano Microbiologia Sistema Digestório
Biologia Celular Ecologia Poluição Sistema Respiratório
Biologia Marinha Esqueleto Humano Plantas Vírus
Biologia Molecular Fungos Reciclagem Zoologia

Ciclo da água


A dinâmica do ciclo da água.

A água é um bem comum a todas as pessoas e indispensável a todas as formas de vida que estão dispersas ao decorrer da extensão da crosta terrestre. As águas contidas no planeta constituíam a hidrosfera e essa corresponde a parte líquida que se encontra em diversas partes como oceanos, mares, rios, lagos, geleiras, além da atmosfera.

Dessa forma podemos encontrar a água em três estados físicos, sendo líquido, gasoso e sólido. O conjunto das águas contidas no planeta desenvolvem uma interdependência entre as mesmas, isso ocorre por meio dos processos de evaporação, precipitação, infiltração e escoamento que configura como uma dinâmica hidrológica. Em outras palavras, a água que hoje está em um lençol freático logo mais poderá estar na atmosfera ou mesmo em uma geleira.

O processo que dá origem ao ciclo da água ocorre em todos os estados físicos da mesma, para conceber esse fenômeno é preciso que outro elemento provoque, no caso é motivada pela energia da irradiação solar.

Diante de toda precisão desse processo dinâmico fica evidente que caso haja um desmembramento ou interrompimento leva á instauração de uma incalculável mudança, comprometendo a configuração das paisagens e coloca em risco diversos tipos de vida no planeta. Um exemplo claro de desequilibro ligado ao ciclo natural das águas é o fenômeno do aquecimento global que leva ao derretimento das calotas polares e consequentemente provoca a elevação dos níveis dos oceanos que podem submergir ilhas e áreas costeiras de muitos países tirando pessoas e animais dessas áreas.

site:www.brasilescola.com/geografia/ciclo-agua.htm.

Jovino.